terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Dentro de mim

Sol quente acolhedor, prado verde e florido, céu limpo e belo, alegria pura. E a jovem rodopia nele.

No seu leve vestido branco que toca nos pés, cabelos castanhos ao vento e sorriso nos labios. Felicidade pura, abre-lhe novamente as asas.

Mas ela teme o futuro, o seu destino, mas recusa-se a largar o seu sorriso sincero. Dor a atormenta, mas ela ignora-a, porque um sorriso anterior influencia um interior. Isso foi o que eu aprendi.

Brinca nas águas duma cascata, mergulha e nada. Pois ela sente-se viva, porque cada vida é única e especial. E o tempo não deve ser desperdiçado na escuridão e na depressão.

Ela sabe que não está só no mundo, mesmo quando o dia da sua morte, não morrerá só. Morrerá consigo mesma e com todos os pequenos amigos encorajadores criados por els em momentos de sofrimento puro.

Já não é uma criança só e abandonada pelo mundo, nem uma mulher adulta. Mas sim uma jovem em desenvolvimento que busca força e coragem em cada dia.
E amor, se ele existe! Puro e robusto, nada o derrubará também. Pois é o amor que a faz viver e sentir cada emoção, pois ela abomina a crueldade e a obscenidade.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Esquece

A borboleta voa e voa... livre e bela... Mas quebra-se e parte-se de tanta elegância e fragilidade. Uma lágrima cai no chão, mas antes congela... E quebra-se.

O vento sopra, mas eu nada oiço, nada vejo, nada saboreio, nada cheiro. Apenas sinto dor e tristeza. Quando será o meu último suspiro? quanto subirei finalmente ao cadafalso para a minha sentença ser cumprida?

Quem sou eu? Que aqui faço? Não sei o que dizer.

Melancolia constante, porquê? Porque há alguém a quem devia de virar costas, mas sinto-me incapaz de o fazer...

Cai duma vez então, borboleta mutilada! Vem ao encontro do ciclo e começa a tua nova vida... Sorri esquece o coração, esquece tudo e todos os que te magoam... E os que magoaste sem querer. pois uma vida sofrida não merece ser vivida. Foge então do tormento.

Mas acabas por não fugir, aqui confortável te encontras e finges vestir uma armadura e empunhar uma arma, pronta a insistir... Desiste duma vez. esquece o mundo, esquece quem te magoou... E quem magoaste sem querer... E aquele que mais amas. Pois uma vida sofrida não merece ser viva.

Esquece tudo o que possa existir... Sê tu mesma e única... Só.

[Com todo o meu afecto, Fallen (apenas escrevo, conforme as minhas emoções...)]