Procuro um caminho, por entre as sombras, sem saber por onde caminhar, apalpando as paredes. Desisti de manter os olhos abertos, os comuns olhos. Vejo o mundo com o coração, a paz do amor que me é concedido e uma visão estranha, irreal. Onde para um lado as sombras me perseguem, querem tomar o meu corpo, ser eu, eu ser elas. Vem atrás de mim, os seus brilhantes olhos que me fazem fugir, fazem ter tanto medo que a garganta se prende e esbarra o grito. O medo que eu sempre tomei rédeas, fez me quaze paralizar de medo, mas a minha alma não deixou de fugir das garras da escuridão.
Tinha tanto medo, que só dei conta agora, quando gritou e berrou a toda a força no silêncio. Agora, não é contra a escuridão que vou lutar. Vou lutar por mim, pelo que eu quero, pela paz que eu procuro. Serei forte, posso ter fugido para o Éden por momentos, mas que mal tem fugir uma vez, ganhar novamente força e encarar novamente a batalha? Cobardes são aqueles que fogem para nunca mais voltar, cobardes aqueles que não lutam pelo que almeijam.
Olho para trás, o reino dos sonhos, as fadas que voam por entre as árvores, espalham o seu rasto cintilante tais envcantadores pirilampos que bailam com a sua mãe Natureza. Serão os meus eternos amigos de infância a quem nunca virarei costas, que buscarei sempre a sua sabedoria da terra.
Eu sou a Filha da Terra com o toque de escuridão, no entanto senhora de si mesma. em que a luz predomina na esperança, que não se perderá no Nada, que amará e cuidará.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Pára
Rebentas-me com lágrimas, trazes a dor ao meu peito. Será que não te importa? Será que te é indiferente o meu cansaço? Parece que sim.
Exijes e exijes, sem cessar, mandas-me a cara a minha maturidade quando te convêm, dizes eu ser o que na verdade sei o que não só. Desvalorizas-me, as minhas lágrimas quando caiem; são meramente uma birra para ti. E não queres que eu esteja revoltada?
Prendes-me a ti, não te importa que eu tenha uma vida desde que viva unicamente para si. Se eu seguisse os teus ensinamentos seria igual a ti: um buraco negro sem fim, que não sabe amar; apenas odiar, desprezar e desvalorizar.
Bem eu queria que mudasses, mas seria pedir demais, porque és assim para mim? Porque acabas por indirectamente proibir-me de amar? É crime amar? Afinal, que suposto exemplo és tu?
Exijes e exijes, sem cessar, mandas-me a cara a minha maturidade quando te convêm, dizes eu ser o que na verdade sei o que não só. Desvalorizas-me, as minhas lágrimas quando caiem; são meramente uma birra para ti. E não queres que eu esteja revoltada?
Prendes-me a ti, não te importa que eu tenha uma vida desde que viva unicamente para si. Se eu seguisse os teus ensinamentos seria igual a ti: um buraco negro sem fim, que não sabe amar; apenas odiar, desprezar e desvalorizar.
Bem eu queria que mudasses, mas seria pedir demais, porque és assim para mim? Porque acabas por indirectamente proibir-me de amar? É crime amar? Afinal, que suposto exemplo és tu?
domingo, 31 de julho de 2011
O Meu Mar
Num mar de amores, eu perdi-me por ti. Mergulhei querendo sentir o teu abraço, o teu doce beijo que chega-me à minha alma e que envolve o meu coração.
Em ti quero permanecer, navegar até adormecer, ser tu e eu num só. Quero sentir-me parte de ti.
E as minhas lágrimas salvadas, o lamento das saudades que se afogarão no teu oceano que me abraça e ama.
Cantas para mim, através das conchas que por ti foram banhadas, numa melodia que ecoará para mim quando sentir a falta do bater das tuas ondas na praia. Em que hora estás perto, ora estás longe pois a maré te leva e trás; até eu perder a paciência e correr para ti.
Quando o tempo te aborrece, vêem a terra as tuas gaivotas piar as tuas saudades. E eu, ao saber que me amas assim, jamais quero fugir de ti.
Em ti quero permanecer, navegar até adormecer, ser tu e eu num só. Quero sentir-me parte de ti.
E as minhas lágrimas salvadas, o lamento das saudades que se afogarão no teu oceano que me abraça e ama.
Cantas para mim, através das conchas que por ti foram banhadas, numa melodia que ecoará para mim quando sentir a falta do bater das tuas ondas na praia. Em que hora estás perto, ora estás longe pois a maré te leva e trás; até eu perder a paciência e correr para ti.
Quando o tempo te aborrece, vêem a terra as tuas gaivotas piar as tuas saudades. E eu, ao saber que me amas assim, jamais quero fugir de ti.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Liberdade Sonhada
Na pequena e sumptuosa gaiola dourada, o pequeno pássaro faz uma passagem surgir por entre às grades. Quer ser livre, quer viajar, explorar, ver o que o mundo espera dele.
E corre, corre pelos campos, vales, planícies, florestas fora. Corre e corre... Até que as suas asas abrem-se a medo. Mas de que serve o medo quando se quer viver? O medo é uma barreira a destruir. Enquanto não se consegue arrombar essa porta, seremos a água que passará pelas suas frestas, e que assim continuará o seu percurso.
Uma vez as asas abertas, para sempre livres. O céu será o seu tecto, os ribeiros a sua bebida e a terra o seu poiso e a mesa onde se poderá alimentar.
Voa livre, para sempre livre enclausurado espírito! Encontra a tua paz, fecha os olhos e sente a harmonia dada pela Grande Mãe, busca quem te ama. Vive, ama, sorri e faz sorrir. Desfruta do melhor que a vida tem para ti!
E corre, corre pelos campos, vales, planícies, florestas fora. Corre e corre... Até que as suas asas abrem-se a medo. Mas de que serve o medo quando se quer viver? O medo é uma barreira a destruir. Enquanto não se consegue arrombar essa porta, seremos a água que passará pelas suas frestas, e que assim continuará o seu percurso.
Uma vez as asas abertas, para sempre livres. O céu será o seu tecto, os ribeiros a sua bebida e a terra o seu poiso e a mesa onde se poderá alimentar.
Voa livre, para sempre livre enclausurado espírito! Encontra a tua paz, fecha os olhos e sente a harmonia dada pela Grande Mãe, busca quem te ama. Vive, ama, sorri e faz sorrir. Desfruta do melhor que a vida tem para ti!
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Não Vás
Entraste na minha vida de porta escancarada... Surpreendeste-me porque foste o inesperado... Mas também o que eu esperava à muito... E recebi-te de braços abertos e não quero que te vás embora gelado...
domingo, 3 de abril de 2011
Sangra
Sangra a vermelha rosa sem parar
a esperança para ela acabou e em dor se tornou
já ninguém a quer porque todos a temem
refrão
ela perdeu-se na escuridão
sua fome por vida não tem fim
porque não tem luz
fechou-se assim no mundo
porque a luz dela fugiu
já ninguém a ama
o sangue escorre por ela abaixo, vivo e suplicante
para que ela o prove
pois já não há animo vivo nela
perdeu-se nos confins do mundo porque está só
apenas a escuridão a abraça
refrão
ela perdeu-se na escuridão
sua fome por vida não tem fim
porque não tem luz
fechou-se assim no mundo
porque a luz dela fugiu
já ninguém a ama
Ela esperança
Aguarda em desespero que termines o seu sofrimento
que acabes com a dor
que a envolve na escuridão
a esperança para ela acabou e em dor se tornou
já ninguém a quer porque todos a temem
refrão
ela perdeu-se na escuridão
sua fome por vida não tem fim
porque não tem luz
fechou-se assim no mundo
porque a luz dela fugiu
já ninguém a ama
o sangue escorre por ela abaixo, vivo e suplicante
para que ela o prove
pois já não há animo vivo nela
perdeu-se nos confins do mundo porque está só
apenas a escuridão a abraça
refrão
ela perdeu-se na escuridão
sua fome por vida não tem fim
porque não tem luz
fechou-se assim no mundo
porque a luz dela fugiu
já ninguém a ama
Ela esperança
Aguarda em desespero que termines o seu sofrimento
que acabes com a dor
que a envolve na escuridão
sexta-feira, 11 de março de 2011
Encontra-me
Sê tu e eu, sejamos mais uma vez a palavra "juntos". Há sempre esperança, há sempre paz.
Encontra-me na encruzilhada, lá estarei à tua espera, lutando contra a escuridão que tenta consumir-me, mas não baixarei a guarda. Vem se quiseres, por ti espero no cinzento semi-cortado. Junta-te a mim, luta comigo, juntos nada nem ninguém nos vencerá.
Vem, até onde o Mundo nos espera, na profundidade das rosas escuras e vermelhas espinhosas, nem elas nos despedaçarão. Nem os maus espíritos nos derrubarão, aceita a minha mão e juntos caminharemos sem medo; já nada há a temer.
Fica comigo, oferecer-te-ei o meu mundo, o meu amor e emprestar-te-ei a minha força que precisares; pois cá estarei para ti.
Mas se me rejeitares com novas facadas, no esquecimento cairás, não serei a tua escrava, mas serei a tua parceira se o assim quiseres.
Encontra-me na encruzilhada, lá estarei à tua espera, lutando contra a escuridão que tenta consumir-me, mas não baixarei a guarda. Vem se quiseres, por ti espero no cinzento semi-cortado. Junta-te a mim, luta comigo, juntos nada nem ninguém nos vencerá.
Vem, até onde o Mundo nos espera, na profundidade das rosas escuras e vermelhas espinhosas, nem elas nos despedaçarão. Nem os maus espíritos nos derrubarão, aceita a minha mão e juntos caminharemos sem medo; já nada há a temer.
Fica comigo, oferecer-te-ei o meu mundo, o meu amor e emprestar-te-ei a minha força que precisares; pois cá estarei para ti.
Mas se me rejeitares com novas facadas, no esquecimento cairás, não serei a tua escrava, mas serei a tua parceira se o assim quiseres.
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