Procuro um caminho, por entre as sombras, sem saber por onde caminhar, apalpando as paredes. Desisti de manter os olhos abertos, os comuns olhos. Vejo o mundo com o coração, a paz do amor que me é concedido e uma visão estranha, irreal. Onde para um lado as sombras me perseguem, querem tomar o meu corpo, ser eu, eu ser elas. Vem atrás de mim, os seus brilhantes olhos que me fazem fugir, fazem ter tanto medo que a garganta se prende e esbarra o grito. O medo que eu sempre tomei rédeas, fez me quaze paralizar de medo, mas a minha alma não deixou de fugir das garras da escuridão.
Tinha tanto medo, que só dei conta agora, quando gritou e berrou a toda a força no silêncio. Agora, não é contra a escuridão que vou lutar. Vou lutar por mim, pelo que eu quero, pela paz que eu procuro. Serei forte, posso ter fugido para o Éden por momentos, mas que mal tem fugir uma vez, ganhar novamente força e encarar novamente a batalha? Cobardes são aqueles que fogem para nunca mais voltar, cobardes aqueles que não lutam pelo que almeijam.
Olho para trás, o reino dos sonhos, as fadas que voam por entre as árvores, espalham o seu rasto cintilante tais envcantadores pirilampos que bailam com a sua mãe Natureza. Serão os meus eternos amigos de infância a quem nunca virarei costas, que buscarei sempre a sua sabedoria da terra.
Eu sou a Filha da Terra com o toque de escuridão, no entanto senhora de si mesma. em que a luz predomina na esperança, que não se perderá no Nada, que amará e cuidará.
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