terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Corta-me
Dói... Dói simplesmente nesta longa e infinita tempestade de neve que atravesso. Não tem fim e é um infinito penedo. O gelo vento bate fortemente pelo meu corpo, corta-me a alma em pedaços.
Sangro, sangro demais, demasiado vermelho no branco. Demasiado vermelho no vestido em tempos branco, mas agora cinzento do tempo e esfarrapado da existência.
Por isso vem, até mim. Tenta-me, desafia-me, já nada temo. Mostra-me então o que vales, mostra-me o que há dentro de ti. Revela-me.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Voa!
Baila com o vento, bandeira branca. Voa, sê livre, dança com o vento neste leve dança em espiral. Sente a liberdade, sente a alegria. Nada mais importa pois nada nos destruirá. Somos inconvencíveis e incorruptíveis.
Bate tuas asas, abandona este sombrio luar. Foge das negras profundezas e enche o teu coração de paz. Sara as tuas dores, sara a tua alma. E assim feridas sararam e forte ficarás.
Esquece as armas que procuram corromper teu escudo, esquece e esquecerás o que não merece atenção.
Voa livre, doce anjo de coração, livre como a delicada pomba branca. Não temas o céu, ele é a tua casa e ninguém te mandará embora.
Baila então ao vento, nesta dança alegre e sem fim. Embarca no navio que te levarás ao Além e até mais. Ficai firme, não temeis nada, pois nada há para temeres. Vive.
Bate tuas asas, abandona este sombrio luar. Foge das negras profundezas e enche o teu coração de paz. Sara as tuas dores, sara a tua alma. E assim feridas sararam e forte ficarás.
Esquece as armas que procuram corromper teu escudo, esquece e esquecerás o que não merece atenção.
Voa livre, doce anjo de coração, livre como a delicada pomba branca. Não temas o céu, ele é a tua casa e ninguém te mandará embora.
Baila então ao vento, nesta dança alegre e sem fim. Embarca no navio que te levarás ao Além e até mais. Ficai firme, não temeis nada, pois nada há para temeres. Vive.
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