terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Trio Maravilha

Bem, apetece-me variar. vou escrever uma coisa estúpida para variar, que já muita gente deve adormecer a ler este blog XD e não 'tou com mocas nem nada do género, que eu cá não preciso destas coisas (pelo menos, acho que não).

Comecemos então:

Era uma vez uma cenoura, um bróculo e uma batata. Não eram uns vegetais quaisquer, mas sim vegetais da "hortinha" da dona Antónia, que tinham super-poderes: a cenoura nadava como um peixe, o bróculo escavava como uma toupeira e a batata voava como um pássaro. Não sei como, mas eles faziam isto, é uma questão de imaginação.

No entanto, a dona Antónia não fazia ideia que tinha vegetais assim na sua "hortinha", pois eles apenas davam uso aos seus poderes especiais quando ela dormia, apenas esperando que as galinhas fossem dormir. Mas as tontas das galinhas demoravam que tempos para acertar no caminho para a capoeira, pois tinham mentes vazias e não pensavam absolutamente nunca (nem quando se reproduziam pensavam no quanto se divertiam) e as palermas só tinham inteligência quando a dona Antónia vinha para partir o pescoço a uma delas, vendo depois a desgraçada a correr por ali sem cabeça até cair no chão.

Após as malditas das galinhas adormecerem, era logo uma festa. A cenoura ia buscar a sua "pranchinha" de surf e ia "surfar" pelo lago dos patos  (ao estilos dos humanos que são surfistas de banheira). Mas ela era tão boa, mas é que mesmo, mesmo, mesmo tão boa que afogava as rãs.

Para o lado do bróculo, este subia o grande carvalho, até à copa e atirava.se lá de baixo e não há muito mais a dizer. E a batata, essa fazia corridas com os caracóis, só que debaixo do chão e pois  claro que ganhava-lhes sem dúvida nenhuma. como, isso não sei.

Até que chegou uma noite, em que eu fui à "hortinha" e pois claro vi a bela da cenoura e cortei-a aos pedaços e comi-a e fui-me embora.

Mais tarde soube que o bróculo e a batata foram cozidos numa panela pela dona Antónia e pronto é este o trágico final, um tanto non-sense.

Wish you enjoy it

=D

[Com o amor e carinho de sempre da tarada, que adorava assinar no fim: Fallen]

P:S: E desculpem-me lá mas vou dedicar ao primo: o João (uma tentativa falhada de chunga) [mas vá ele é um amor de pessoa] XD) e ao sr. Isaac que tá xateado comigo por culpa da minha cabeça oca e que se "diverte" a chamar-me de Failer (a sorte é que eu não me importo muito, mas enjoa um cadinho [e eu gosto de resmungar e ele devia de fazer uma lista de alcunhas para variar] ) Tudo isto que sei que mais tarde ou mais cedo estas duas "personnas" vão aqui por a vista em cima e apetece-me ser simpática pois claro =D

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Gestos e palavras

Uma palavra, um sorriso e uma sensação de confiança. Quem mais só assim, um sorriso faz nascer nos meus lábios? Quem mais poderia ser?

Palavras de esperança e de força, combinadas com esse sorriso sincero mais um abraço. Adoro-te de todo, querido irmão de laços de afecto. Perdoa o quanto me fecho em mim, mas só o tempo sarará as feridas que vivem no meu coração, mas até lá são as tuas palavras e gestos que mais me ajudam a sará-lo. Adoro-te de todo, mais do que qualquer outra pessoa, apesar de há tão pouco tempo te conhecer.

Obrigada pela paciência, por cada coisa. Espero um dia poder retribuir tudo e para lá do que for preciso, pois eu também aqui estarei para o que precisares, pois apesar de por aqui perdida, tal não me impede de eu me esquecer da minha confusão e de te apoiar quando necessitares.

[ Pequenino mais feito com carinho, só para o sr. Iuri  =P. Com todo (mas mesmo todo) o meu afecto, Fallen]

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Pesadas correntes


Que farta... de toda esta dor! quando acaba, quando chegará ao fim? Triste alma pensante que cuja tortura não tem fim, quando passará a tempestade e chegará a bonança?

Esperança te revelas longe, de longe corro até ti de asas rasgadas e abraço-te. com carinho de abraço e acarinho. Porém, dou por mim a sufocar-vos na minha carência. E agora temo então destruir a delicada e preciosa borboleta de cristal.


Perdoa-me, com carinho vos amo e com custos silêncio a minha carência. Hei-de respeitar o vosso espaço. Que insolência foi isto da minha parte!

E agora a jovem morena corre semi-livre pela floresta atrás de vós de cabelos ao vento, das delicadas penas das asas rasgadas a voarem pelo ar, mas correntes prendem os seus finos calcanhares e pulso, marcando a carne numa eterna tortura que jamais faz ideia de quando terá fim.

Agora, apenas sei que para a dor estou eu preparada, mas sempre pronta para vos entregar o meu afecto com esperança pelo amanhã em que a pesada e gélida bruma se há-de dissipar.

[ Com todo o meu afecto, Fallen]

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Prisão branca pintada de vermelho


Quem sou eu? O que aqui faço? Qual a minha missão? Não sei, estou perdida.

Mundo confuso e repleto de enigmas, por onde me hei-de guiar? Por onde? Oh Deuses, ajudem-me por favor!

Estou perdida... eternamente aprisionada no manto branco e gélido que me queima o espírito com a sua frieza.

Pois tu estracilhas-te a minha alma e partiste o meu coração em milhares de pedaços.Pouco a pouco, enquanto aprisionada, tu destróis-me para no fim te presenteares com o sabor de carne jovem e nunca antes assim tocada, virgem.

Qual é o prazer, qual é o gosto de me prenderes e torturares? Antes preferia voar sem asas, pois um anjo caído eu sou. Para sempre caído, arrancado do seu mundo e rudemente atirado para este, um mundo perverso, obsceno e sádico.

Tu que pintas o manto branco com o vermelho vivo do meu sangue e porquê? Porquê o meu? Porquê sacrificar vidas? É simplesmente energia para sempre dispersada, vida perdida na escuridão.

E agora aproveitai então o vosso banquete, pois quando chegar a hora, experimentarei as minhas asas para sempre perdidas e viverei para sempre o sonho pela promessa duma noite de luar em que nadaria nas puras águas e vos ofereceria para sempre o meu amor. Morrerei para viver este este sonho para toda a eternidade, meu coração.

[Por aqui fico neste momentoe. Com todo o meu afecto, Fallen]

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Hipocrisia




Como posso falar de mim? Por onde começar? Com esperança anseio, para que o mundo um dia abra os olhos para a sua carnificina. Inocentes tombam no esquecimento, pois ninguém se importa, todos se comportam vergonhosamente como mercenários.


E depois, como me podem apontar a mim, aos meus defeitos? Olhai para vós primeiro. Posso ser possessiva, egoista, egocêntrica, ciumenta e tudo mais. Mas preocupo-me com aqueles que mais são próximos de mim.
Apenas procuro a luz ao fundo do túnel, pois por instantes já a vislumbrei. Mas ela fugiu de mim como se eu não fosse digna de a ver.


Almas perversas olham para mim, para este rosto patético e redondo demais. Tirai vossos olhares de cima de mim! Vós, que vos julgais como puros cristãos que todos os dias houvem a palavra do vosso senhor, que dizem practicar o bem. Porém, depois empurrais o pagão para a fogueira para provar que o vosso senhor reina sobre nós e matais os que não acreditam no mesmo que vós, para depois te sentares no confessionário e pedires por perdão ao vosso senhor. Hipocrisia pura.


Vós, que nem vos importais com a natureza, a espezinhais como se nada fosse. Destruís tudo, para lucrares para vós mesmos. E condenais aqueles que crêem em Satanás e em muitos outros deuses que não o vosso.

Pois agora mesmo me assumo como pagã e até mesmo como bruxa! Pois não temo as vossas fogueiras.
[ Com sinceridade e todo o meu afecto, Fallen]