quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Pesadas correntes


Que farta... de toda esta dor! quando acaba, quando chegará ao fim? Triste alma pensante que cuja tortura não tem fim, quando passará a tempestade e chegará a bonança?

Esperança te revelas longe, de longe corro até ti de asas rasgadas e abraço-te. com carinho de abraço e acarinho. Porém, dou por mim a sufocar-vos na minha carência. E agora temo então destruir a delicada e preciosa borboleta de cristal.


Perdoa-me, com carinho vos amo e com custos silêncio a minha carência. Hei-de respeitar o vosso espaço. Que insolência foi isto da minha parte!

E agora a jovem morena corre semi-livre pela floresta atrás de vós de cabelos ao vento, das delicadas penas das asas rasgadas a voarem pelo ar, mas correntes prendem os seus finos calcanhares e pulso, marcando a carne numa eterna tortura que jamais faz ideia de quando terá fim.

Agora, apenas sei que para a dor estou eu preparada, mas sempre pronta para vos entregar o meu afecto com esperança pelo amanhã em que a pesada e gélida bruma se há-de dissipar.

[ Com todo o meu afecto, Fallen]

1 comentário:

  1. porque temes em destruir a borboleta de cristal? nao temas nada, o que aconteceu, aconteceu e o k tera de acontecer ainda esta para vir, nao cries um juizo de uma coisa que nao e definitiva e sobretudo nao sejas demasiado dura contigo mesma, sofrimento so gera mais sofrimento, tenta encontrar algo de bom e agarralo com td a força... n desistas daquilo que mais queres a primeira barreira senao nunca consiguiras alcança-la, a vida é demasiado curta para ter priocupaçoes demasiadas...

    adorote

    gil

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