terça-feira, 30 de novembro de 2010

Porque continuas a desiludir-me tanto? Devias de ser um exemplo. Porém, és precisamente o oposto.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Espirito de Inverno

Em lágrimas me desfaço,
enquanto o frio congela-me
num tempo infinito.

Não há nada,
não há calor.
Apenas o frio me congela.

 As lágrimas cristalizam,
porém trémulas perante o resfriar.
Esquece a vida.

Lágrimas brotam da fonte
sem esgotar,
sem cessar.

Neste gelado Inverno
onde a criança já não pode pode correr
descalça na fresca relva.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Não vás, não partas

Sorri, ri, não chores. Eu estou contigo, não há razões para ter medo. Expressa-te, sê tu. Ama-me, fica comigo, não vás embora nunca.

Palavras, frases expressões doces. Umas já foram usadas antes, e outras ainda não.

Que maior alegria posso ter, ao ter o conforto de um abraço quente e acontchegante, de um lábios que beijam com carinho os meus? Uma palavra de força, uma palavra de calma.

 Será isto apenas um sonho de uma noite de verão ao luar, onde tu e eu abraçados ficamos. Porém chega a alvorada e tudo se some.

Por favor, deixa-me agarrar o sonho, só desta vez para que nada desapareça e para que cada momento prevaleça para a eternidade.

Não fujas, não corras, não te afastes de mim. fica antes comigo e amar-te-ei com todo o cuidado para não te esmagar.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Uma Despedida Fora de Horas

não sei o que te dizer, pois não sei se me vês ou não. Não sei sequer aonde estás. Não cheguei a conhecer-te muito bem, mas conheci o suficiente para nos desse-mos sempre bem. Podíamos não ser grandes amigas, mas não o deixá-mos de o ser. Não esquecendo que até hoje nunca tive um contacto tão próximo com a morte. Pois na minha infância tudo era vago, não tinha consciencia de como afinal o mundo funcionava. Entristece-me o teu fim, pois a vida é um direito que todos nós temos.

Ainda guardo memória daquele dia em que me sentia triste e confusa, até que vi o Toxic ao longe, graças a escolha rosada para o cabelo dele. Senti-me feliz, pois à muito tempo não vos via a todos. E enquanto corria para o abraçar, tu apareceste e eu dei um pequeno salto e foste tu quem me agarrou e me fez rodopiar. Não me senti indignada por teres-te metido no meio, muito pelo contrário, pois aquele rodopiar trouze-me uma alegria imensa, que jamais será esquecida, a minha "fórmula da felicidade".

Um outro dia, foi quando te conheci, ia ter convosco aos restauradores e nunca mais vos encontrava. Até que entrei no metro e saí e assim vos encontrei. Conheci-te nesse dia. E em ainda outro, foi a primeira vez que fiz à Jukebox. Enquanto que eu alegre já andava por lá no "headbanging" tu perguntaste-me se eu estava mocada. Acontece que apesar de tudo, eu estava sóbria.

Indo agora relembrar a ultima memória que guardo de ti, foi naquela tarde, que infelizmente esqueci que dia era, mas creio que foi na terça-feira passada. Foi a última vez que te vi, em que me perguntaste e perguntaste se o rapaz que estava a minha frente, se era meu namorado. E era e ainda é, o Carlos.

Com isto, pretendo dizer-te, apesar de duvidar que oiças, que mesmo não sendo grandes amigas, vou sentir a tua falta

 São poucas as pessoas tão queridas, e ao mesmo tempo tão "loucamente malucas" como tu. Não merecias nada disto. Por fim, apenas posso desejar que descanses em paz. Que a tua alma repouse e que renasça numa nova vida menos acidentada e que sejas feliz. Nunca te esquecerei Márcia!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Junto a mim...

Que te posso mais dizer? É como se o dom da palavra fugisse de mim e tudo se perdesse.

Sonho contigo, suspirando insconscientemente. Mas a questão de sempre eleva-se no ar: gostarás tu de mim?

Não ouso por em pratica o meu atrevimento, pois temo que os meus actos e palavras sejam mal interpretados, pois não sou igual a muitas outras. Não te quero por uma só noite, mas sim para cada e muito momento junto de mim.


Por isso te provoco com as mais inocentes brincadeiras e provocações, pois quero-te perto de mim, docemente perto...

domingo, 15 de agosto de 2010

Vida curta, longas tristezas e momentos de alegria máximos. Tu arrepias-me e fazes-me rir. E que esperas tu de mim afinal?

Chegas a baralhar-me a a confundir-me, a fazer-me sentir a minha cabeça à roda novamente. Enlouqueces-me num só suspiro.

O que é isto afinal? Sinto-me viva por instantes. Mas acaba sempre para depois sentir-me debatida com o triste momento em que parto sozinha rumo a batalha da vida, onde ninguém demonstra ter um minimo pingo de dó pela minha sanidade mental.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O que é o amor afinal? Uma obsessão? Um elo de ligação entre dois seres? O motivo de uma atitude egoísta e ciumenta?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Perdida em Águas Profundas

Um gota cai na água, o vento agita suavemente os meus cabelos. Numa lenta queda para o vazio, o vazio do mundo dos sonhos. Onde as mais belas cores e profundos azuis se manifestam.

Ninguém me agarra, ninguém me segura e eu mergulho numa lenta queda sem fim para as águas sem fundo. Que destino é o meu afinal?

Independente, uma vida preenchida de diversos amores e possíveis paixões por mais do que um ser, uma filha talvez, inteligencia e uma longa vida com uma terrível batalha perto do fim. é isto que as minhas mãos me mostram, mas nem tudo é o que almejo. Desejo pois Amor, um uníco e duradouro amor.

E esta infinita queda nunca mais termina, um profundo mergulho na minha alma. Quem sou eu? Só sei que quero pois ser livre, mais livre do que a águia poderosa que sobrevoa os céus!

Serei então uma inocente ou uma criminosa? Mal já fiz e creio que bem também. Estou então perdida, não sei é por quanto tempo assim permanecerei.

Para por fim, clamar a vós deuses, energias dominantes neste mundo, para que a estrada para Shambala se faça ser vista aos meus olhos e que me entregueis luz que me guie no meu caminho e para lá dele.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Um Fim

Queria tanto mudar tudo. Mudar o mundo, mudar o passado, mudar o presente e o futuro. Mudar os congelados corações e derreter-lhes o gelo que os cobre.

Tudo podia ser diferente, um mundo e uma vida melhor. Mas não, as pessoas sentem o desprezável prazer em corromperem-se a si mesmas e ao que as rodeia.

Já não há paz, já não há amor. Apesar de surgirem, são destruídos e arruinados por traições, manipulações e baixezas de coração empedrados pelo o que se sabe lá o que é.

Assim asas rasgadas surgem, sangue de inocentes é derramado, a pureza é corrompida e no jardim do Éden é erguido o Inferno.

E é na louca juventude que o anseio de empunhar a pesada espada e acabar com toda esta podridão surje. Porém, a espada é demasiado pesada para qualquer um e ninguém conseguirá recorrer a ela, mas todos juntos conseguiram.

Mas apenas tal apenas será possível, quando todo o sangue inocente pingar toda a terra. Os rios serem sangue e o céu coberto pelas nuvens da passagem humana. A Terra estará despida de vida e a esperança do recomeçar dum novo ciclo ou apenas será sugada para o grande Nada.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Ventos nos corações

Estrelas apagam-se e acendem-se, como apaixonados e desapaixonados corações.

Promessas são feitas, apenas valendo no momento que são pronunciadas. Mas esquecidas pelas mentes viajantes.

E os corações vazios ficam, percorridos pelos quatro ventos, que ocupam o espaço vazio, mas ocupado pelo ar. Assim é como ficam os corações de estrelas apagadas, vagueando no céu repleto de incertezas.

Nada conta, mas tudo vale num mundo de estrelas semi-apagadas, onde também a esperança é incerta

sábado, 5 de junho de 2010

Romeu e Julieta

Rodeada de velas sombrias sua amada dormia, no profundo sono da morte. Dormia então, que nem um puro anjo, que dorme calmamente nas nuvens.  Mas ela já longe dele se encontrava, nada havia a fazer que pudesse alterar tal fatalidade no seu destino.


O desespero toma-te, Romeu, que encontras tua amada adormecida num belo altar, porém este não iguala a sua beleza. Nem sono onde ela jamais acordará, e mesmo que a beijes, seus lábios gélidos que nem pedra esquecem-se do calor do teu corpo vivo.


Uma profunda dor toma conta de ti, o profundo desejo de vingares a morte da tua querida Julieta, mas nem sabes porque ela morreu. E a tua dor encarna na tua mão, que abre o pequeno frasco de vidro, onde o te fim se encontra. Na esperança de reencontrares a tua amada Além, pois também já nada te prende ao mundo dos vivos.

E o teu fim percorre a tua garganta, para depois caíres num abraço sob a tua amada, por quem choras de saudades de ver um sorriso.

Teu fim chega, e ela desperta, num susto vê-te morto sob ela. Tudo por um engano, uma mensagem que não chegou ao seu destino.

Num soluço, num escorrer de lágrimas, a apaixonada donzela perante tal triste choque, seu amigo punhal ela empunha. Manchando as suas delicadas vestes de vermelho vivo, vermelho de morte perante tal triste e infeliz cenário.

Assim, amados partem do mundo, mas nem a maldita morte os separa.

sábado, 22 de maio de 2010

Um mundo

Pedaços se partem, pedaços se quebram. Alma nua prevalece, despida da sua armadura.

Porque te despem de tal modo, esfomeado? Maldita deusa que te tocou e amaldiçoou por talvez inveja sem motivo.

Pedaços estilhaçados caiem no chão. Dizem que és pura, que és perfeita, mas será realmente verdade? Pois por cada paixão, mais morres neste mundo, onde vieste cair erradamente. Pois o mundo para ti devia de ser calmo e pacifico, sem violência nem brusquidão.

Pequenina és, e pura dizem ser. Também será verdade? Mas não há duvida o quão frágil és.

Porque te despem assim, para depois abandonarem-te ao frio? Tuas asas se quebram, de tanto frio e de congelarem. Tanta fragilidade jamais deveria ser danificada.

Voa então, voa para longe! Sê livre! Liberta o coração! Liberta a tua alma. Não deixes que o Amor te aprisione, sê unicamente tu.

Pequena fadinha, nascida de uma flor e caída do céu não chores mais, porque assim as tuas lágrimas inundaram o teu mundo e afogar-te-ás!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A pequena fada-anjo

- Maldita, infinitamente malditas, porque não me deixaste em paz?  - Acordei eu, com um grito.

Todo o meu corpo doía-me, dormente da queda interminável. Miraculosamente eu sobrevivera.

Com dificuldade tentava elevar-me, apoiando as minhas mãos e joelhos naquele fundo gélido e escorregadio: gelo.

- Tentas arrancar-me da escuridão, mas esquece, eu não sou o teu destino! Não sou parte de ti e deves aceita-lo e viver a tua vida e deixar-me apodrecer em paz pois é isso que almejo! - Gritou ainda mais alto, caminhando na minha direcção para me erguer pelos ombros. Mas eu não tinha medo, mas o agitar enquanto gritava assustava-me e magoava-me.

- Mas... - Murmurei eu.

- Desiste! Voa, sê livre! Não é teu dever ajudar-me. A tua pureza e ingenuidade impedem-te de entender, mas é assim mesmo! - Gritou ainda mais, um grito que encoava nos meus ouvidos e picava horrivelmente os meus ouvidos.

Largou-me, deixando-me cair estatelada no chão. O gelo entretanto tornara-se num espelho. E vi, sangue e mais sangue todo ele meu. As minhas asas tinham-se rompido e partido com a queda. Jamais nasceriam por aquela loucura que tivera em querer salvá-lo, cometera um grande erro. E como iria voar assim?

- dar-te-ei de volta as tuas asas, em troca do que fizeste para que eu não me magoasse. Mas é para te ires embora, senão abandonar-te-ei no labirinto do submundo, onde estamos nós e entregue as almas penadas que devoraram a tua alma pura. - Avisou-me, para depois segurar na minha mão e ajudar-me a reerguer-me.

Os meus olhos se fecharam, um quente calor aconchegava o meu coração, não havia medo. Vi tudo: uma rapariga a sorrir tonta de alegria beijando apaixonadamente um jovem, era eu. Afinal eu tinha futuro e não iria acabar sozinha.

Subitamente, como se rasgassem as minhas cortas, e puxassem as minhas veias e artérias para fora do meu corpo. Gritei, agonizei de dor. Era insuportável, doía horrivelmente, especialmente depois de ter visto que o que tinha sobrado das minhas asas rasgadas, tinham sido expulsas pelo meu corpo. E senti novas crescerem, mas a dor permanecia cada vez maior, quanto custaria renascer cem vezes?

Até que parou, e movi estas novas asas como novos membros do meu corpo. não eram iguais às anteriores, mas muito mais belas e delicadas, carregadas de novas esperanças.

Mas algo estranho se passava, ouvi uivos e grunhidos, as almas penadas haviam chegado. Porém, a tempo que as minhas asas se moveram erguendo os meus pés do chão, por pouco não tinha ficado sem um pé. E vi, vi-o pela última vexz, rodeado por aquela maldição, que saltou sobre ele e apenas vi sangue salpicar, tapando os olhos.

Novos sonhos surgiriam, novos objectos, esperanças e futuro. Iria esquecer esta carnificina pois era essa a minha vontade. Esquecer para não me apegar ao passado, para não pensar, para viver o futuro e para sorrir.


[Por aqui fica a sua história, que talvez um dia virá a ser retomada, daquela que anjo caído foi, e reerguido se tornou, porque na vida a alegria é que conta e o sorrir de uma doce criança que aquece nossos dias. "As estrelas caiem, o mundo desaba. Mas, misteriosamente não sinto medo,  apenas porque tu estas comigo"]

«Os contentores voadores»

Noite alta. Ouvia-se carros a passar na estrada. Mais acima, um conjunto de contentores. Uma campainha soava, monótona e, logo após, uma pequena multidão iniciava o regresso a casa.

Silêncio... E pum! Um contentor deslizava, primeiro até ao chão e, depois, elevava-se pelos ares, flutuando como um balão de Hélio. E outro se lhe seguiu, e outro, e mais um, até nenhum sobrar assente no chão, num bailado de pesada elegância. Como era possível? Um deles, por pouco que não veio contra mim.

Puxei pela máquina fotográfica. Tinha desaparecido. E que fiz eu? Peguei no meu querido Diário Gráfico. Também sumiu, voando. E, sucessivamente, todos os meus objectos voaram.

Corri para chamar alguém, que comigo pudesse testemunhar tão insólito fenómeno voador. Nada, ninguém. Acabei por adormecer, cansada do longo dia, no fresco relvado «arroiano», entretanto erguido, «embalada» pelos contentores voadores.

De manhã, certamente, retomariam os seus lugares.

                                          Alice Atum [pseudónimo]
                                [revisão e correcção do querido, maluco
                                    e fantástico professor de português:
                                            Pf. º Dionísio Fernandes]

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Luz na Escuridão

Vazio e vazio... escuridão... e vento.

Onde estava ele? Aonde? Não o conseguia alcançar. Apenas caía... Na esperança de chegar até ele, de segurar a sua mão.

- Onde estás? Por favor... - Chorava eu - Dá-me um sinal!

E um pequeno brilho se revelou, lá bem fundo e longe. Queria lá chegar, tanto tanto... Que um rasto de lágrimas deixei para trás.A minha vida não importava, não tinha qualquer significado... Sem ele, não, não fazia sentido.

Até que eu já não caía, não, voava, planava. Mas como?

E olhei para cima e vi incrédula: asas surgiram das minhas costas, puras e brancas que brilhavam. Mas deixaram um ligeiro ardor nas minhas costas, na carne provavelmente rasgada. Porém, não me importava, pois o que eu mais queria era chegar, chegar ali tão fundo naquele buraco negro sem fim.

- Porquê? Que te importa agora? Volta para trás que eu quero ficar sozinho! - Gritava ele lá do fundo sentindo o brilho das minhas asas que eram uma mistura de penas brancas e delicadas asas de borboleta.

- Porque... Sem ti eu não posso viver! - Respondi num grito desesperado e arfado pelo cansaço.

- Volta para trás! - Berrou zangado.

- Só se voltares comigo! - Exclamei alto, senti o som do meu grito perlongando-se em eco.

E mais rápido voei, voei até as asas ficarem dormentes até que... Por fim agarrei a sua mão:

- Não regressarei sem ti - Suspirei, vendo por fim o fundo daquele interminável fosso. E abracei-o, rodeando-o pelos ombros, enquanto que as minhas asas o envolveram.

[Inspirado na música de Lacuna Coil, Not enough do albúm Shallow Life. Com todo o meu carinho especial por ti, a agora fada-anjo, Alice]

sábado, 13 de março de 2010

PESADELO!

Os seus olhos chispavam de raiva, revelando ferozmente as suas presas. Medo, pânico me tomava, estava imóvel.

As suas presas de tão terrivelmente afiadas eram, que só de encostarem ao seu lábio, o sangue brotava, escorrendo até cair em fina e gotejantes gotas até ao chão.

Não tinha por onde fugir, estava num beco sem qualquer saída.

Até que por fim, a demoníaca criatura saltou sobre mim.

terça-feira, 2 de março de 2010

Aviso

Um pequeno, curte e breve aviso às jovens de hoje em dia:

tenham cuidado com o "pessoal estranho" nomeadamente gajos bem piores do que mocados (bêbados podem inserir-se na lista), especialmente se vocês estiverem sozinhas. E digam o que eles disserem, afastem-se o mais rápido possivel (sem gritos histéricos nem correrias desenfreadas) nem lhes mostrem o dedo do meio.

É tudo.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Dentro de mim

Sol quente acolhedor, prado verde e florido, céu limpo e belo, alegria pura. E a jovem rodopia nele.

No seu leve vestido branco que toca nos pés, cabelos castanhos ao vento e sorriso nos labios. Felicidade pura, abre-lhe novamente as asas.

Mas ela teme o futuro, o seu destino, mas recusa-se a largar o seu sorriso sincero. Dor a atormenta, mas ela ignora-a, porque um sorriso anterior influencia um interior. Isso foi o que eu aprendi.

Brinca nas águas duma cascata, mergulha e nada. Pois ela sente-se viva, porque cada vida é única e especial. E o tempo não deve ser desperdiçado na escuridão e na depressão.

Ela sabe que não está só no mundo, mesmo quando o dia da sua morte, não morrerá só. Morrerá consigo mesma e com todos os pequenos amigos encorajadores criados por els em momentos de sofrimento puro.

Já não é uma criança só e abandonada pelo mundo, nem uma mulher adulta. Mas sim uma jovem em desenvolvimento que busca força e coragem em cada dia.
E amor, se ele existe! Puro e robusto, nada o derrubará também. Pois é o amor que a faz viver e sentir cada emoção, pois ela abomina a crueldade e a obscenidade.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Esquece

A borboleta voa e voa... livre e bela... Mas quebra-se e parte-se de tanta elegância e fragilidade. Uma lágrima cai no chão, mas antes congela... E quebra-se.

O vento sopra, mas eu nada oiço, nada vejo, nada saboreio, nada cheiro. Apenas sinto dor e tristeza. Quando será o meu último suspiro? quanto subirei finalmente ao cadafalso para a minha sentença ser cumprida?

Quem sou eu? Que aqui faço? Não sei o que dizer.

Melancolia constante, porquê? Porque há alguém a quem devia de virar costas, mas sinto-me incapaz de o fazer...

Cai duma vez então, borboleta mutilada! Vem ao encontro do ciclo e começa a tua nova vida... Sorri esquece o coração, esquece tudo e todos os que te magoam... E os que magoaste sem querer. pois uma vida sofrida não merece ser vivida. Foge então do tormento.

Mas acabas por não fugir, aqui confortável te encontras e finges vestir uma armadura e empunhar uma arma, pronta a insistir... Desiste duma vez. esquece o mundo, esquece quem te magoou... E quem magoaste sem querer... E aquele que mais amas. Pois uma vida sofrida não merece ser viva.

Esquece tudo o que possa existir... Sê tu mesma e única... Só.

[Com todo o meu afecto, Fallen (apenas escrevo, conforme as minhas emoções...)]

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Trio Maravilha

Bem, apetece-me variar. vou escrever uma coisa estúpida para variar, que já muita gente deve adormecer a ler este blog XD e não 'tou com mocas nem nada do género, que eu cá não preciso destas coisas (pelo menos, acho que não).

Comecemos então:

Era uma vez uma cenoura, um bróculo e uma batata. Não eram uns vegetais quaisquer, mas sim vegetais da "hortinha" da dona Antónia, que tinham super-poderes: a cenoura nadava como um peixe, o bróculo escavava como uma toupeira e a batata voava como um pássaro. Não sei como, mas eles faziam isto, é uma questão de imaginação.

No entanto, a dona Antónia não fazia ideia que tinha vegetais assim na sua "hortinha", pois eles apenas davam uso aos seus poderes especiais quando ela dormia, apenas esperando que as galinhas fossem dormir. Mas as tontas das galinhas demoravam que tempos para acertar no caminho para a capoeira, pois tinham mentes vazias e não pensavam absolutamente nunca (nem quando se reproduziam pensavam no quanto se divertiam) e as palermas só tinham inteligência quando a dona Antónia vinha para partir o pescoço a uma delas, vendo depois a desgraçada a correr por ali sem cabeça até cair no chão.

Após as malditas das galinhas adormecerem, era logo uma festa. A cenoura ia buscar a sua "pranchinha" de surf e ia "surfar" pelo lago dos patos  (ao estilos dos humanos que são surfistas de banheira). Mas ela era tão boa, mas é que mesmo, mesmo, mesmo tão boa que afogava as rãs.

Para o lado do bróculo, este subia o grande carvalho, até à copa e atirava.se lá de baixo e não há muito mais a dizer. E a batata, essa fazia corridas com os caracóis, só que debaixo do chão e pois  claro que ganhava-lhes sem dúvida nenhuma. como, isso não sei.

Até que chegou uma noite, em que eu fui à "hortinha" e pois claro vi a bela da cenoura e cortei-a aos pedaços e comi-a e fui-me embora.

Mais tarde soube que o bróculo e a batata foram cozidos numa panela pela dona Antónia e pronto é este o trágico final, um tanto non-sense.

Wish you enjoy it

=D

[Com o amor e carinho de sempre da tarada, que adorava assinar no fim: Fallen]

P:S: E desculpem-me lá mas vou dedicar ao primo: o João (uma tentativa falhada de chunga) [mas vá ele é um amor de pessoa] XD) e ao sr. Isaac que tá xateado comigo por culpa da minha cabeça oca e que se "diverte" a chamar-me de Failer (a sorte é que eu não me importo muito, mas enjoa um cadinho [e eu gosto de resmungar e ele devia de fazer uma lista de alcunhas para variar] ) Tudo isto que sei que mais tarde ou mais cedo estas duas "personnas" vão aqui por a vista em cima e apetece-me ser simpática pois claro =D

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Gestos e palavras

Uma palavra, um sorriso e uma sensação de confiança. Quem mais só assim, um sorriso faz nascer nos meus lábios? Quem mais poderia ser?

Palavras de esperança e de força, combinadas com esse sorriso sincero mais um abraço. Adoro-te de todo, querido irmão de laços de afecto. Perdoa o quanto me fecho em mim, mas só o tempo sarará as feridas que vivem no meu coração, mas até lá são as tuas palavras e gestos que mais me ajudam a sará-lo. Adoro-te de todo, mais do que qualquer outra pessoa, apesar de há tão pouco tempo te conhecer.

Obrigada pela paciência, por cada coisa. Espero um dia poder retribuir tudo e para lá do que for preciso, pois eu também aqui estarei para o que precisares, pois apesar de por aqui perdida, tal não me impede de eu me esquecer da minha confusão e de te apoiar quando necessitares.

[ Pequenino mais feito com carinho, só para o sr. Iuri  =P. Com todo (mas mesmo todo) o meu afecto, Fallen]

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Pesadas correntes


Que farta... de toda esta dor! quando acaba, quando chegará ao fim? Triste alma pensante que cuja tortura não tem fim, quando passará a tempestade e chegará a bonança?

Esperança te revelas longe, de longe corro até ti de asas rasgadas e abraço-te. com carinho de abraço e acarinho. Porém, dou por mim a sufocar-vos na minha carência. E agora temo então destruir a delicada e preciosa borboleta de cristal.


Perdoa-me, com carinho vos amo e com custos silêncio a minha carência. Hei-de respeitar o vosso espaço. Que insolência foi isto da minha parte!

E agora a jovem morena corre semi-livre pela floresta atrás de vós de cabelos ao vento, das delicadas penas das asas rasgadas a voarem pelo ar, mas correntes prendem os seus finos calcanhares e pulso, marcando a carne numa eterna tortura que jamais faz ideia de quando terá fim.

Agora, apenas sei que para a dor estou eu preparada, mas sempre pronta para vos entregar o meu afecto com esperança pelo amanhã em que a pesada e gélida bruma se há-de dissipar.

[ Com todo o meu afecto, Fallen]

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Prisão branca pintada de vermelho


Quem sou eu? O que aqui faço? Qual a minha missão? Não sei, estou perdida.

Mundo confuso e repleto de enigmas, por onde me hei-de guiar? Por onde? Oh Deuses, ajudem-me por favor!

Estou perdida... eternamente aprisionada no manto branco e gélido que me queima o espírito com a sua frieza.

Pois tu estracilhas-te a minha alma e partiste o meu coração em milhares de pedaços.Pouco a pouco, enquanto aprisionada, tu destróis-me para no fim te presenteares com o sabor de carne jovem e nunca antes assim tocada, virgem.

Qual é o prazer, qual é o gosto de me prenderes e torturares? Antes preferia voar sem asas, pois um anjo caído eu sou. Para sempre caído, arrancado do seu mundo e rudemente atirado para este, um mundo perverso, obsceno e sádico.

Tu que pintas o manto branco com o vermelho vivo do meu sangue e porquê? Porquê o meu? Porquê sacrificar vidas? É simplesmente energia para sempre dispersada, vida perdida na escuridão.

E agora aproveitai então o vosso banquete, pois quando chegar a hora, experimentarei as minhas asas para sempre perdidas e viverei para sempre o sonho pela promessa duma noite de luar em que nadaria nas puras águas e vos ofereceria para sempre o meu amor. Morrerei para viver este este sonho para toda a eternidade, meu coração.

[Por aqui fico neste momentoe. Com todo o meu afecto, Fallen]

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Hipocrisia




Como posso falar de mim? Por onde começar? Com esperança anseio, para que o mundo um dia abra os olhos para a sua carnificina. Inocentes tombam no esquecimento, pois ninguém se importa, todos se comportam vergonhosamente como mercenários.


E depois, como me podem apontar a mim, aos meus defeitos? Olhai para vós primeiro. Posso ser possessiva, egoista, egocêntrica, ciumenta e tudo mais. Mas preocupo-me com aqueles que mais são próximos de mim.
Apenas procuro a luz ao fundo do túnel, pois por instantes já a vislumbrei. Mas ela fugiu de mim como se eu não fosse digna de a ver.


Almas perversas olham para mim, para este rosto patético e redondo demais. Tirai vossos olhares de cima de mim! Vós, que vos julgais como puros cristãos que todos os dias houvem a palavra do vosso senhor, que dizem practicar o bem. Porém, depois empurrais o pagão para a fogueira para provar que o vosso senhor reina sobre nós e matais os que não acreditam no mesmo que vós, para depois te sentares no confessionário e pedires por perdão ao vosso senhor. Hipocrisia pura.


Vós, que nem vos importais com a natureza, a espezinhais como se nada fosse. Destruís tudo, para lucrares para vós mesmos. E condenais aqueles que crêem em Satanás e em muitos outros deuses que não o vosso.

Pois agora mesmo me assumo como pagã e até mesmo como bruxa! Pois não temo as vossas fogueiras.
[ Com sinceridade e todo o meu afecto, Fallen]