sábado, 22 de maio de 2010

Um mundo

Pedaços se partem, pedaços se quebram. Alma nua prevalece, despida da sua armadura.

Porque te despem de tal modo, esfomeado? Maldita deusa que te tocou e amaldiçoou por talvez inveja sem motivo.

Pedaços estilhaçados caiem no chão. Dizem que és pura, que és perfeita, mas será realmente verdade? Pois por cada paixão, mais morres neste mundo, onde vieste cair erradamente. Pois o mundo para ti devia de ser calmo e pacifico, sem violência nem brusquidão.

Pequenina és, e pura dizem ser. Também será verdade? Mas não há duvida o quão frágil és.

Porque te despem assim, para depois abandonarem-te ao frio? Tuas asas se quebram, de tanto frio e de congelarem. Tanta fragilidade jamais deveria ser danificada.

Voa então, voa para longe! Sê livre! Liberta o coração! Liberta a tua alma. Não deixes que o Amor te aprisione, sê unicamente tu.

Pequena fadinha, nascida de uma flor e caída do céu não chores mais, porque assim as tuas lágrimas inundaram o teu mundo e afogar-te-ás!

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