Noite alta. Ouvia-se carros a passar na estrada. Mais acima, um conjunto de contentores. Uma campainha soava, monótona e, logo após, uma pequena multidão iniciava o regresso a casa.
Silêncio... E pum! Um contentor deslizava, primeiro até ao chão e, depois, elevava-se pelos ares, flutuando como um balão de Hélio. E outro se lhe seguiu, e outro, e mais um, até nenhum sobrar assente no chão, num bailado de pesada elegância. Como era possível? Um deles, por pouco que não veio contra mim.
Puxei pela máquina fotográfica. Tinha desaparecido. E que fiz eu? Peguei no meu querido Diário Gráfico. Também sumiu, voando. E, sucessivamente, todos os meus objectos voaram.
Corri para chamar alguém, que comigo pudesse testemunhar tão insólito fenómeno voador. Nada, ninguém. Acabei por adormecer, cansada do longo dia, no fresco relvado «arroiano», entretanto erguido, «embalada» pelos contentores voadores.
De manhã, certamente, retomariam os seus lugares.
Alice Atum [pseudónimo]
[revisão e correcção do querido, maluco
e fantástico professor de português:
Pf. º Dionísio Fernandes]
Atrufio-me todo a ler isto xD mas ta mt bom... continua a escrever! =P tens um erro de ortografia xD procura-o...
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