quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Uma Despedida Fora de Horas

não sei o que te dizer, pois não sei se me vês ou não. Não sei sequer aonde estás. Não cheguei a conhecer-te muito bem, mas conheci o suficiente para nos desse-mos sempre bem. Podíamos não ser grandes amigas, mas não o deixá-mos de o ser. Não esquecendo que até hoje nunca tive um contacto tão próximo com a morte. Pois na minha infância tudo era vago, não tinha consciencia de como afinal o mundo funcionava. Entristece-me o teu fim, pois a vida é um direito que todos nós temos.

Ainda guardo memória daquele dia em que me sentia triste e confusa, até que vi o Toxic ao longe, graças a escolha rosada para o cabelo dele. Senti-me feliz, pois à muito tempo não vos via a todos. E enquanto corria para o abraçar, tu apareceste e eu dei um pequeno salto e foste tu quem me agarrou e me fez rodopiar. Não me senti indignada por teres-te metido no meio, muito pelo contrário, pois aquele rodopiar trouze-me uma alegria imensa, que jamais será esquecida, a minha "fórmula da felicidade".

Um outro dia, foi quando te conheci, ia ter convosco aos restauradores e nunca mais vos encontrava. Até que entrei no metro e saí e assim vos encontrei. Conheci-te nesse dia. E em ainda outro, foi a primeira vez que fiz à Jukebox. Enquanto que eu alegre já andava por lá no "headbanging" tu perguntaste-me se eu estava mocada. Acontece que apesar de tudo, eu estava sóbria.

Indo agora relembrar a ultima memória que guardo de ti, foi naquela tarde, que infelizmente esqueci que dia era, mas creio que foi na terça-feira passada. Foi a última vez que te vi, em que me perguntaste e perguntaste se o rapaz que estava a minha frente, se era meu namorado. E era e ainda é, o Carlos.

Com isto, pretendo dizer-te, apesar de duvidar que oiças, que mesmo não sendo grandes amigas, vou sentir a tua falta

 São poucas as pessoas tão queridas, e ao mesmo tempo tão "loucamente malucas" como tu. Não merecias nada disto. Por fim, apenas posso desejar que descanses em paz. Que a tua alma repouse e que renasça numa nova vida menos acidentada e que sejas feliz. Nunca te esquecerei Márcia!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Junto a mim...

Que te posso mais dizer? É como se o dom da palavra fugisse de mim e tudo se perdesse.

Sonho contigo, suspirando insconscientemente. Mas a questão de sempre eleva-se no ar: gostarás tu de mim?

Não ouso por em pratica o meu atrevimento, pois temo que os meus actos e palavras sejam mal interpretados, pois não sou igual a muitas outras. Não te quero por uma só noite, mas sim para cada e muito momento junto de mim.


Por isso te provoco com as mais inocentes brincadeiras e provocações, pois quero-te perto de mim, docemente perto...