quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pára

Rebentas-me com lágrimas, trazes a dor ao meu peito. Será que não te importa? Será que te é indiferente o meu cansaço? Parece que sim.

Exijes e exijes, sem cessar, mandas-me a cara a minha maturidade quando te convêm, dizes eu ser o que na verdade sei o que não só. Desvalorizas-me, as minhas lágrimas quando caiem; são meramente uma birra para ti. E não queres que eu esteja revoltada?

Prendes-me a ti, não te importa que eu tenha uma vida desde que viva unicamente para si. Se eu seguisse os teus ensinamentos seria igual a ti: um buraco negro sem fim, que não sabe amar; apenas odiar, desprezar e desvalorizar.

Bem eu queria que mudasses, mas seria pedir demais, porque és assim para mim? Porque acabas por indirectamente proibir-me de amar? É crime amar? Afinal, que suposto exemplo és tu?