Um gota cai na água, o vento agita suavemente os meus cabelos. Numa lenta queda para o vazio, o vazio do mundo dos sonhos. Onde as mais belas cores e profundos azuis se manifestam.
Ninguém me agarra, ninguém me segura e eu mergulho numa lenta queda sem fim para as águas sem fundo. Que destino é o meu afinal?
Independente, uma vida preenchida de diversos amores e possíveis paixões por mais do que um ser, uma filha talvez, inteligencia e uma longa vida com uma terrível batalha perto do fim. é isto que as minhas mãos me mostram, mas nem tudo é o que almejo. Desejo pois Amor, um uníco e duradouro amor.
E esta infinita queda nunca mais termina, um profundo mergulho na minha alma. Quem sou eu? Só sei que quero pois ser livre, mais livre do que a águia poderosa que sobrevoa os céus!
Serei então uma inocente ou uma criminosa? Mal já fiz e creio que bem também. Estou então perdida, não sei é por quanto tempo assim permanecerei.
Para por fim, clamar a vós deuses, energias dominantes neste mundo, para que a estrada para Shambala se faça ser vista aos meus olhos e que me entregueis luz que me guie no meu caminho e para lá dele.
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